"Pelo Sonho é que vamos,

comovidos e mudos.

Chegamos? Não chegamos?

Haja ou não haja frutos,

pelo Sonho é que vamos.



Basta a fé no que temos.

Basta a esperança naquilo

que talvez não teremos.

Basta que a alma demos,

com a mesma alegria,

ao que desconhecemos

e ao que é do dia-a-dia



Chegamos ? Não chegamos?



- Partimos. Vamos. Somos "



quarta-feira, 31 de março de 2010

borboleta

Se eu largar eu sinto a sua falta. Se eu agarro ela perde a côr. Ela não é dos meus
dedos, é dos meus medos.
E faço-me passar por uma flor. Tento imaginar o que ela diz, à espera de aprender.
À face da rua existe a lua, mas não é tua. À margem da estrada não há nada, mas já te agrada.
Tu és o teu mundo
Tu és o teu fundo
Tu és o teu poço
És o teu pior almoço
És a pulga na balança
És a mãe dessa criança
És o mal
És o bem
És o dia que não vem
Agora pára de fazer sentido,não vês que assim estás a pisar fora da estrada. Vê se agora páras de fazer sentido, não vês que nada nos dirá mais do que nos diz nada
Vê que o meu coração ainda salta, quer e julga ser capaz
Não o faça por meus medos, faça nos dedos. E eu fico para ver o que ele faz sem imaginar o que eu não fiz.
À espera de viver
À face da chama existe a fama
Mas não te ama
À margem do nada não há estrada
Já não te agrada
Tu és o teu preço
És a tua glória
Tu és o teu medo
És a parte má da história
Vê que o sol ainda brilha
Ainda tem por onde arder
Não é mau
Não é bem
São razões para viver
Agora pára de fazer sentido, não vês que assim estás a pisar fora da estrada
Vê se agora páras de fazer sentido
Não vês que nada nos dirá mais do que nos diz nada
Se eu largar eu vou sentir a sua falta
Tu és tu sempre que tu és, és mesmo tu quando pensas que és outra coisa
E tu pensas que não mas tu és mesmo bom a ser sempre. Quem és, daí o teu motivo ser inapagável, daí o teu desejo ser incontornável. O prazer é tão maleável, daí o seu valor ser inestimável.



Foge Foge Bandido - Borboleta

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