"Pelo Sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo Sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia
Chegamos ? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos "
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo Sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia
Chegamos ? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos "
terça-feira, 20 de abril de 2010
Está tudo tão no início ... acho que nos esquecemos disto. Tudo o que parece o fim, é apenas o início de algo, todos os fins são o início de alguma coisa, mesmo que pareça que não. Somos tão dramáticos por vezes, quando na verdade, tudo o que podiamos pedir, já temos : estamos vivos. Estamos vivos, nem que seja por mais um minuto. Vamos usar esse minuto, explorá-lo ao máximo. Perder a esperança é deixar de respirar. A única coisa que devemos pedir é para que isso nunca aconteça. Mesmo quando nos formos a baixo, e tudo parecer escuro, irremediável e sem qualquer lado positivo, devemos olhar à nossa volta. Observar. Deviamos observar mais, em vez de andar na rua a pensar nos nossos problemas, na nossa vida desastrosa. Basta por vezes olharmos pela janela, e observar. Ver como muita gente pode estar a passar pelo mesmo, pode estar a sentir o mesmo que nós, ou até pior. Devemos respirar fundo. Nada é tão mau quanto parece, nada tem tanto significado quanto parece. Sim, apesar de tudo, podia ser pior. Há coisas que podemos remediar, outras que não há nada a fazer a não ser aceitar e procurar aprender. Só o facto de termos emoções, sentimentos, devia dar-nos esperança. Apenas termos amigos que gostam de nós e estão do nosso lado, devia dar-nos esperança. O facto de sermos saudáveis e com pelo menos mais um minuto de vida, devia dar-nos esperança. Vamos esquecer o passado que nada podemos fazer para alterar, vamos respirar e pensar nos aspectos positivos, mesmo que estejam escondidos por toda a dor. Com esperança e fé, vamos pedir para nunca perdermos a esperança que nos mantém vivos. Porque pode não estar ninguém próximo para nos abraçar, mas nós temos dois braços.
sábado, 17 de abril de 2010
time has told me
O tempo disse-me para não pedir mais. Disse-me para acalmar, finalmente. Para deixar as coisas acontecerem, sem pressionar. Deixar as coisas como são, e não tentar mudar sem sentido. Por isso, sem qualquer razão, vou seguir o tempo. Já que este é o meu melhor amigo e ao mesmo tempo, o pior inimigo. Mas é o único que cura certamente. Vou procurar os meus sarilhos, e deixar os dos outros. Vou sonhar, sem medo de bater com a cabeça. E vou chorar e rir vezes sem conta. Vou imaginar e criar, porque o tempo me disse para o fazer. E vou esquecer todos os que me fizeram mal, porque o tempo é um sonho, e hoje decidi sonhar.
Vou fechar os olhos. Fechá-los com força e determinação, como se tudo dependesse de os fechar. Vou pensar, refletir sobre tudo o que foste, és e serás. Parada no tempo, não há som que vibre dentro de mim, nem palavras que penetrem a minha atenção. Agora sim, posso dizer que sou só tua e do que temos, tivémos e teremos. Tento pensar em tudo o que aconteceu, cada atitude e momento. Sei que o tempo nunca dura como queremos, e tudo tem um fim. Mas sinceramente, gostava que o nosso fim tivesse sido mais tardio. Achei que me merecias, que não ia ser tão mau como antes. Confiei? não, não foi bem confiar. Foi mais acreditar, não sei se está ligado ou não; não interessa. Interessa sim, que agora, neste momento, estou triste por tua causa. E eu prometi já noutra situação parecida que isso não ia voltar a acontecer. Bem sei que faz tudo parte de amar, mas eu não quero amar como os outros, já que amar é sofrer. No entanto, deste-me coisas positivas que me fizeram feliz, e agora alimentam as minhas saudades. Talvez a culpa tenha sido minha, por causa deste feitio. Mas sei que se fosses especial, tinhas tentado mais. Foste apenas mais uma história para contar, agora consigo definir. Juráste como os outros, prometeste como os outros, e como todos os outros - mentiste.
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