Se eu largar eu sinto a sua falta. Se eu agarro ela perde a côr. Ela não é dos meus
dedos, é dos meus medos.
E faço-me passar por uma flor. Tento imaginar o que ela diz, à espera de aprender.
À face da rua existe a lua, mas não é tua. À margem da estrada não há nada, mas já te agrada.
Tu és o teu mundo
Tu és o teu fundo
Tu és o teu poço
És o teu pior almoço
És a pulga na balança
És a mãe dessa criança
És o mal
És o bem
És o dia que não vem
Agora pára de fazer sentido,não vês que assim estás a pisar fora da estrada. Vê se agora páras de fazer sentido, não vês que nada nos dirá mais do que nos diz nada
Vê que o meu coração ainda salta, quer e julga ser capaz
Não o faça por meus medos, faça nos dedos. E eu fico para ver o que ele faz sem imaginar o que eu não fiz.
À espera de viver
À face da chama existe a fama
Mas não te ama
À margem do nada não há estrada
Já não te agrada
Tu és o teu preço
És a tua glória
Tu és o teu medo
És a parte má da história
Vê que o sol ainda brilha
Ainda tem por onde arder
Não é mau
Não é bem
São razões para viver
Agora pára de fazer sentido, não vês que assim estás a pisar fora da estrada
Vê se agora páras de fazer sentido
Não vês que nada nos dirá mais do que nos diz nada
Se eu largar eu vou sentir a sua falta
Tu és tu sempre que tu és, és mesmo tu quando pensas que és outra coisa
E tu pensas que não mas tu és mesmo bom a ser sempre. Quem és, daí o teu motivo ser inapagável, daí o teu desejo ser incontornável. O prazer é tão maleável, daí o seu valor ser inestimável.
Foge Foge Bandido - Borboleta
"Pelo Sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo Sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia
Chegamos ? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos "
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo Sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia
Chegamos ? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos "
quarta-feira, 31 de março de 2010
porquê?
Era só pensar em ti. Mudava o dia, mudava tudo. Eu sei que não é certo pensar nisto, mas não consigo evitar, porque agora pensar em ti já nao muda nada. Tenho saudades de quando mudava; de como a minha alegria dava para ver, não dava para esconder. Mesmo que nunca acredites, pensar em nós, fazia-me feliz, apesar de tudo. As pessoas dizem que deves estar bem assim. Espero que sim. Espero que já nem penses em mim, porque isso deve fazer-me pensar menos vezes em ti.
Apesar de que... pensar em ti, mudava tudo. Fazia nascer uma vontade de viver em paz com o mundo, e tentar. Tentar, tentar, tentar. Até não conseguirmos mais.
Os dias já não mudam, por muito que te queira aqui. Por muito que pense em ti e tente sentir o mesmo, já não é igual. Porquê?
Apesar de que... pensar em ti, mudava tudo. Fazia nascer uma vontade de viver em paz com o mundo, e tentar. Tentar, tentar, tentar. Até não conseguirmos mais.
Os dias já não mudam, por muito que te queira aqui. Por muito que pense em ti e tente sentir o mesmo, já não é igual. Porquê?
quinta-feira, 25 de março de 2010
anti-rapazes por tempo indeterminado
Os rapazes são uma complicação incrível. Depois nós é que somos complexas? Sim, somos. Mas no bom sentido, ao contrário deles. São complexos, instáveis e mentirosos. Querem, não querem; gostam, não gostam; vão tentar, não vão tentar. Mentem umas 5000 vezes por dia e no fundo nós sabemos disso. Umas vezes com sucesso, outras sem sucesso, tentamos ignorar esse facto. 'não inventes, ele não tem necessidade de mentir' - dizemos para nós próprias, para a nossa lógica prespicaz e para o nosso coração preenchido por um otário qualquer. Até que, num dia em que estamos mais insensíveis, começamos a pensar o que é que fizeram por nós e comparamos com o que nós fizémos por eles. Analisamos o que eles dizem ou a frequência com que dizem, e comparamos connosco. Uma luz ilumina tudo. Ele nunca tentou, não vai mudar, e já nos tem como um troféu que ninguém pode tirar (mas pode meus amigos, lamento informar. Muitas vezes até outros otários tentam, mas como não somos como vocês, alimentamos esse vosso sentimento de tranquilidade porque 'nos têm'). Claro que nesse momento, enquanto ainda estamos iluminadas por esta luz, tudo parece fácil. Elaboramos um texto muito inteligente e sentido, mas áspero ao mesmo tempo, orgulhosas de nós mesmas por irmos pôr um ponto final naquela estúpida história de amor. Já nem faz diferença se ele responde ou não, porque nós marcámos a nossa posição, deitámos as cartas na mesa, e GANHÁMOS. Ele até pode tentar virar tudo contra nós, mas não faz mal. Nós sabemos quem tem razão e parece que nos tiraram quilos de cima.
Infelizmente, essa luz transforma-se num escuro desconfortável e solitário. Porque apesar de tudo, ele fazia-nos companhia e em certos dias, parecia perfeito para nós. Agora já deve ter outra, deve dizer-lhe o mesmo que nos dizia a nós. Deve tocar-lhe como nos tocava a nós. Que sentimento horrível, que revolta. A vontade é muita, de voltar atrás, tentar pelo menos. É mesmo muita. Quase indomável. É ai, nessa altura, que devemos pegar no telémovel e telefonar para uma amiga, uma mulher tão capaz quanto nós, que nos relembre como ele não serve para nós e as saudades é uma coisa normal de se sentir. É ISSO - saudades. É isso que temos de combater. Temos de rir, conversar, expulsar as saudades como se se estivessem a alimentar de algo indespensável para a nossa vida. De certa maneira, até estão. Parecendo que não, estamos bem melhor sem ele.
Infelizmente, essa luz transforma-se num escuro desconfortável e solitário. Porque apesar de tudo, ele fazia-nos companhia e em certos dias, parecia perfeito para nós. Agora já deve ter outra, deve dizer-lhe o mesmo que nos dizia a nós. Deve tocar-lhe como nos tocava a nós. Que sentimento horrível, que revolta. A vontade é muita, de voltar atrás, tentar pelo menos. É mesmo muita. Quase indomável. É ai, nessa altura, que devemos pegar no telémovel e telefonar para uma amiga, uma mulher tão capaz quanto nós, que nos relembre como ele não serve para nós e as saudades é uma coisa normal de se sentir. É ISSO - saudades. É isso que temos de combater. Temos de rir, conversar, expulsar as saudades como se se estivessem a alimentar de algo indespensável para a nossa vida. De certa maneira, até estão. Parecendo que não, estamos bem melhor sem ele.
quinta-feira, 18 de março de 2010

É nesse sentimento que te perdes enquanto te encontras, naquele que é o tempo mais infinito que já existiu, numa existência exausta. A vida passa rápido quando queres que passe devagar, e devagar quando precisas que passe rápido. Como acertar? Não acerta. Não muda, não toca, não sente. Deixa o dia acabar
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